segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Identificados novos mecanismos-chave para a reparação da cadeia do DNA


Descoberta de proteínas que atuam no conserto das quebras nas fitas do DNA tem grandes implicações para pesquisas sobre o câncer
Estrutura de DNA é alvo de estudo para reparação de possíveis rupturas nas suas cadeias
Estrutura de DNA é alvo de estudo para reparação de possíveis rupturas nas suas cadeias
Os investigadores da University of Yale, nos Estados Unidos, identificaram mecanismos-chave usados para reparar rupturas nas cadeias de DNA, uma questão fundamental na biologia, com implicações para a investigação do câncer.
Cromossomos estão constantemente sob ataque das ameaças ambientais, como a radiação e, como consequência, sofrem interrupções nas fitas de DNA. Se deixadas sem conserto, essas quebras de DNA podem levar ao desenvolvimento de câncer. O processo de reparação da ruptura é tão complexo que intrigou cientistas por décadas.
Em um artigo publicado na revista Nature, a equipe de Yale e colaboradores da Baylor School of Medicine identificaram 10 proteínas cruciais para o processo e definiram como essas proteínas interagem para iniciar a reparação das rupturas.
"Demorou 20 anos para chegar a este ponto, e este trabalho abre caminhos para que possamos esclarecer o mecanismo detalhado do processo de reparação das quebras e, certamente, nos manter ocupados por muitos mais anos", disse o autor sênior do estudo, Patrick Sung. "Isso tem grande relevância para a investigação do câncer, porque quando esse caminho não está operando, o câncer pode aparecer."
Diversos trabalhos nos últimos dois anos têm identificado genes envolvidos na reparação da quebra cromossômica e ajudaram a equipe de Yale a identificar as proteínas envolvidas nesse processo. A equipe de pesquisa foi capaz de purificar as proteínas e estudar seus papéis individuais no processo de reparação.
"Agora somos capazes de fazer perguntas muito mais detalhadas sobre esses mecanismos", disse Sung.
O estudo abre pistas para inúmeros pesquisadores do câncer. Por exemplo, as mutações nos genes BRCA2 e PALB2, que conferem um maior risco de câncer de mama e outros tipos, foram associadas a defeitos no reparo da quebra de DNA.

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