quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Num futuro próximo, processadores de DNA podem substituir os de Silício!

O sinônimo de rapidez em processadores hoje são os processadores de vários núcleos, ou seja os core 2 duo e os Quad Core certo?
E nós estamos sempre esperando para saber de quantos núcleos  serão os processadores no futuro, mais está parecendo que as coisas vão mudar um pouco…
E você, acha que uma máquina, ou um computador pode ter algo semelhante á nós humanos?  E eu respondo, sim eles terão seu próprio DNA, isso será possível porque alguns cientistas já estão desenvolvendo chips, feitos com DNA, trilhões de vezes mais potentes e velozes que os chips convencionais. Seria esse o futuro da microcomputação?
Gordon Moore fundador da Intel previu em 1965 que os processadores duplicariam sua capacidade de processamento a cada dois anos acontece que esse   crescimento na capacidade de processadores e chips chegou a 18 meses. Isso é excelente, porque em um ano e meio, um computador top de linha dobraria sua capacidade de processamento e memória. Mas, eventualmente, os atuais chips de silício chegariam a um limite físico de espaço e miniaturização, o que impediria o avanço dessa capacidade. Isso fez com que cientistas e pesquisadores começassem a se preocupar com outras formas de processamento para permitir maior capacidade em menor espaço e que não fosse limitado fisicamente como os processadores de silício.
Após muitas tentativas de tentar encontrar algo que não chegasse a mesma limitação do silício foi quando em 1994, inspirado pelo livro Biologia Molecular dos Genes, de James Watson, um dos co-descobridores do DNA, o cientista da computação Leonard Adleman sugeriu ser possível construir um computador baseado no DNA, o Ácido Desoxirribonucleico . Ele percebeu que o funcionamento do DNA era muito semelhante ao de um processador, pois nele seria possível carregar informação e gerar informações  a partir de outros dados de entrada, Cada processamento molecular por ocorrer independentemente um do outro e em um espaço de apenas uma gota de água seria capaz de ocorrer milhões ou até trilhões de processamentos simultâneos. Isso difere dos computadores atuais que têm processamento linear, ou seja, eles são só capazes de processar uma informação de cada vez antes de passar para a próxima informação
Computadores de DNA realmente funcionam?
Os testes realizados com esses processadores químicos foram capazes de analisar questões lógicas e chegar a resultados corretos em todos os testes. Instruídos com regras simples como “Todo homem é mortal” e “Sócrates é homem”, o computador conseguiu chegar ao resultado lógico “Sócrates é mortal”. Até quando ele foi instruído com regras mais complexas ou com regras que exigiam mais processamento, ele conseguia responder corretamente às perguntas.
Ao mesmo tempo, conseguiram projetar “portas lógicas” de DNA. Uma porta lógica é um processamento no qual se  recebem dois dados de entrada e entrega-se um dado de saída. Essas portas lógicas de DNA conseguiriam unir cadeias simples de DNA, devolvendo assim um resultado lógico AND, ou subtrair parte de uma cadeia, devolvendo o resultado lógico NOT. O processamento seria analisado então pelo tamanho da cadeia molecular resultante. Isso é mais um passo em direção aos processadores de DNA
Vantagens e Desvantagens dos Computadores de DNA
O maior problema do processamento de DNA é o tempo de reação. Uma simples reação química pode durar de alguns segundos a vários minutos. Porém, em um espaço de apenas uma gota de água podem existir trilhões de reações ocorrendo paralelamente. Isso quer dizer que em poucos minutos o processador de DNA seria capaz de milhões de processamentos, o que superaria em tempo e capacidade os processadores de silício.
Porém, ainda é necessário ter processadores normais para fazer a leitura dos dados químicos. Esses dados são mostrados através de pequenas moléculas fluorescentes que “acendem” quando um determinado resultado é alcançado. Outra forma é analisar o tamanho das novas moléculas de DNA criadas. Mas, independentemente, de como o processamento é feito, é necessário outro processador convencional para analisar e mostrar o resultado.
Possíveis usos dos Computadores de DNA
Inicialmente, as principais aplicações do processamento de DNA seriam para diagnósticos médicos. Se um computador é capaz de analisar efeitos de moléculas pré-programadas, seria possível colocá-las dentro de uma célula para ela investigar seu funcionamento e assim conseguir diagnosticar doenças como o câncer de forma fácil, rápida e indolor. Além disso, esses processadores de DNA conseguiriam diagnosticar doenças e ativar a liberação da quantidade certa de remédio necessário para combatê-las.

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