Há dois mil anos, no tempo de Império Romano, um
oficial poderia obrigar qualquer pessoa a carregar um fardo por uma milha. Era
um direito dos oficiais, e quem se recusasse corria um grande perigo. Assim
sendo, caminhar a primeira milha era fazer aquilo que era exigido. Fazendo uma
correlação com os dias de hoje a maioria dos funcionários estão executando
somente as funções para que foram contratados. Pouco esforço, pouca
criatividade, pouca mudança.
O que recomendo a você é fazer não apenas isso, mas
se esforçar para ir além. Quem assume essa atitude de caminhar a milha extra:
Sonha mais que os outros...
Arrisca-se mais que os outros...
Trabalha mais que os outros...
Conquista mais que os outros...
Um estudo apontou que o Brasil é vice-campeão
mundial em dificuldade de encontrar talentos. Existem milhares de vagas para
supervisores, gerentes e diretores que não são preenchidas por falta de profissionais
capacitados.
Segundo Zig Ziglar, “não há engarrafamento na milha
extra”.
Se você sempre faz mais do que esperam, se
destacará na multidão. Está na hora de encarar a milha extra como uma
oportunidade e não como um fardo!
JESUS disse: "Se alguém te obrigar a andar uma
milha, vai com ele duas" (Mateus 5:41).
Como andar a segunda milha
Para mostrar
na prática o que significa andar a segunda milha, Ziglar conta uma história que
exemplifica esse conceito:
“Registrei-me em um hotel de Minneapolis por volta
das 21horas e comecei a me preparar para um compromisso que tinha no dia
seguinte, quando iria fazer uma palestra. Descobri que pela segunda vez, em
toda a minha carreira, eu havia me esquecido de colocar uma gravata na mala.
Desci correndo as escadas e cheguei à loja de presentes, que estava fechada. O
pessoal do balcão do hotel me informou que não havia lojas abertas àquela hora
na vizinhança. Fiquei sem ação, até que um rapaz do hotel se ofereceu para
ajudar. Jon Snyder morava bem perto e se ofereceu para ir à sua casa e pegar
algumas gravatas que poderiam servir. Ele voltou logo depois com uma bela
seleção de gravatas, da qual uma combinou perfeitamente. Com isso, a crise foi
contornada. Jon Snyder salvou minha vida naquela noite. Devolvi a gravata no
dia seguinte e, quando voltei para casa, enviei-lhe um belo presente”.
Jon Snyder não tinha como obrigação ir à sua casa
buscar gravatas para o hóspede do hotel, mas essa iniciativa lhe rendeu a
satisfação do cliente.
Ziglar defende a idéia de que, ao andar a segunda
milha, as pessoas ajudam os outros e também a si próprias, pois, mesmo que não
recebam uma recompensa no momento, terão algum benefício posteriormente.
“Os Jon Snyders desse mundo são aquelas pessoas que
estão sempre procurando uma maneira de servir às outras. Por essa razão, elas
são recompensadas com oportunidades e progressos”, afirma Ziglar.
E o que você pode fazer para andar a segunda milha
em seu dia a dia? É necessário que desenvolva suas atitudes. É claro que todas
as atitudes que levam ao sucesso são importantes, mas podemos destacar as duas
fundamentais:
Motivação
–Não espere que os fatores externos estimulem você a dar o seu melhor. O
processo deve ser inverso: primeiramente, ofereça a atenção extra ao cliente,
chefe e colega e, certamente, terá bons resultados. É claro que, quando se
gosta do que faz, é mais fácil andar a segunda milha, mas, mesmo que sua atual
atividade não seja o trabalho dos seus sonhos, procure compreender a
importância do que faz. Carla, por exemplo, trabalha como atendente em um SAC e
cursa direito, ela tem planos profissionais para seu futuro que são diferentes
do que faz atualmente. No entanto, oferece o seu melhor nas atividades que
desempenha. “Quando você coloca em mente que faz aquilo que gosta, não existe
mau humor, é mais fácil superar as dificuldades e orientar o cliente da melhor
forma possível”. Se você não faz o que gosta, busque sua realização, mas, ao
mesmo tempo, dê o melhor de si no que faz atualmente. Sua imagem é formada pelo
que você realiza efetivamente, as pessoas não estão interessadas nos motivos
pelos quais não ofereceu o seu melhor.
Iniciativa
– Geralmente, as empresas e as pessoas querem profissionais que resolvam seus
problemas, mas essas resoluções, normalmente, necessitam que se vá um pouco
além do que fazemos em nossa rotina. É por isso que se tem pouca iniciativa,
porque ficamos desempenhando apenas as funções rotineiras e não vemos que o
cliente está precisando de uma nova proposta ou de uma meia para provar o
sapato que está comprando. Sim, muitas vezes, nossa iniciativa se mostra nas
coisas mais simples, mas que fazem muita diferença. Agora, não basta perceber a
necessidade, é preciso mostrar uma solução e colocá-la em prática. Para ter
iniciativa, preste mais atenção ao seu redor, questione se está fazendo da
melhor forma, pergunte se não poderia ser diferente, descubra o que está errado
e o que pode ser melhorado.
Pratique
bons hábitos
Ziglar diz que os hábitos constituem um dos
principais componentes da vida das pessoas, mas o fato é que eles podem ser
bons ou maus, construtivos ou destrutivos.
“Se você deseja viver com excelência total, precisa
criar tantos hábitos positivos em sua vida quanto forem possíveis. Quanto mais
hábitos positivos conseguir agrupar, mais forte será sua vida: ela suportará
mais tráfego, temporais e poderá prestar mais serviços às pessoas”, afirma.
O autor explica em seu livro que, ao investir
energia em bons hábitos, os indivíduos acabam fazendo com que os ruins
desapareçam. Ziglar afirma ainda que jamais conheceu uma pessoa que alcançasse
a alta performance sem que tivesse investido energia suficiente no cultivo de
bons hábitos. Então, reveja seus hábitos!
JESUS disse: "Se alguém te obrigar a andar uma
milha, vai com ele duas" (Mateus 5:41).
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